sexta-feira, 22 de maio de 2009

Pessoal, segue uma notícia interessante sobre a banda larga no Brasil.

Problemas no Speedy evidenciam o ruim cenário da banda larga no Brasil Infra-Estrutura


Por Rodrigo Conceição Santos

Faltam investimentos em segurança para evitar ataques reincidentes em servidores DNS e outros sistemas; Anatel não tem previsão para aplicar metas de qualidade nas redes de banda larga; Telefônica ainda não apurou a causa real dos problemas ocorridos no começo desta semana; e consumidores ficam sem explicação plausível e com serviço aquém do contratado.

Mais um episódio de pane no serviço de internet em alta velocidade da Telefônica, Speedy, no começo desta semana (18 de maio), evidencia a falta de qualidade e padrão da banda larga brasileira, como relataram entrevistados pelo IP NEWS. A operadora (até o fechamento desta reportagem) só informa que não houve nova ocorrência de falha no serviço desde as 23h40 da segunda-feira em questão e diz estar apurando o motivo das paralisações. Já a Agência Reguladora (Anatel), continua sem planos reais para ampliar o plano Geral de Metas de Qualidade para os serviços de banda larga e os consumidores ficam sem explicações.

Esse já é o segundo episódio de pane no Speedy neste ano, sendo que o primeiro, no começo de abril, foi devido a ataques de hackers em servidores DNS (Domain Name System), como alegou a Telefônica. “Isso não é difícil de acontecer, inclusive com reincidência”, avalia Denis Prado, responsável pela divisão de segurança da 3Com no Brasil. “Esse sistema, em si, já é muito sensível a ataques de fraudadores e as operadoras brasileiras, no geral, não estão investindo para protegerem esse ativo”, coimplementa. Como medida inicial, ele sugere tecnologias de proteção em multicamadas, algo que é “pouco usual nas operadoras de telefonia fixa no Brasil”, na sua visão.

Questionada sobre os investimentos feitos em proteção de servidores DNS desde os episódios no mês passado, a Telefônica não se manifestou.

Já a Anatel, na qualidade do órgão responsável por regularizar os Serviços de Comunicação Multimídia (que englobam provedores e fornecedores de internet, como o Speedy), informou que só fiscaliza em casos “corretivos” as redes de banda larga no Brasil, como informou a sua assessoria de imprensa. “Desde o dia 18, a Agência verifica não só as causas e o alcance das conseqüências da paralisação, mas também a qualidade dos serviços prestados e a adequada confiabilidade das redes de telecomunicações - especialmente para que não haja descontinuidade dos serviços em situações críticas”, informa em nota oficial.

Qualidade ruim tem que ser cobrada
Como grande usuária de banda larga, a Fundação para o Desenvolvimento da Educação de São Paulo (FDE) – um órgão ligado à Secretaria da Educação do Estado – implantou um sistema para monitorar a qualidade da banda larga oferecida pela Telefônica em todas as cidades onde opera. O resultado: falta de cumprimento nos níveis de acordo de serviços prestados durante todos os meses. “Somente com o valor das multas que a Telefônica teve que pagar por não cumprir com o SLA acordado, eliminamos o valor da nossa conta mensal de banda larga. Ou seja, o serviço sai de graça”, disse João Tiago Poço, diretor de TI do FDE.

O FDE está implantando banda larga em 4,3 mil escolas do ensino médio do Estado e interligando-as com links de internet com velocidade de 521 kbps. Sua banda larga também é usada para prover serviços de VoIP (xxxxxx)


Fonte www.ipnews.com.br, acesso em 22/05/2009

Notícia do site ipnews (http://www.ipnews.com.br/voip/fique-por-dentro/artigos/o-avanco-da-internet-domiciliar.html, acessado em 22/05/2009)

O avanço da internet domiciliar



Mas a popularização da Informática nas casas brasileiras passou a representar um ônus a mais no orçamento familiar. Itens que tinham pouca representatividade na década passada passaram a pesar nos orçamentos, como, por exemplo, o custo mensal de uma conexão banda larga em casa. A cada dia os computadores estão mais presentes nos lares brasileiros. Segundo a consultoria IDC, a previsão é de que 9 milhões de computadores pessoais sejam vendidos somente em 2007. A pesquisa TIC Domicílios, realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (cgi.br), aponta que, em 2005, a proporção de domicílios com computadores era de 16,91% e, em 2006, o índice aumentou para 19,63%.

Junto com esse crescimento, a Internet domiciliar também segue em expansão. Segundo a pesquisa Ibope/NetRatings, em setembro de 2007 havia 20,1 milhões de internautas domiciliares ativos, navegando em média 22 horas por mês na rede mundial de computadores.
Mas a popularização da Informática nas casas brasileiras passou a representar um ônus a mais no orçamento familiar. Itens que tinham pouca representatividade na década passada passaram a pesar nos orçamentos, como, por exemplo, o custo mensal de uma conexão banda larga em casa. Dependendo da região geográfica, da velocidade e do provedor contratado, o valor pode variar de R$ 30 a R$ 500. É importante pesquisar as alternativas de Internet para cada região, pois os preços podem variar de acordo com o pacote e o fornecedor. As principais modalidades oferecidas são linha telefônica, cabo ou rádio. No caso de condomínios ou prédios, existem soluções especiais oferecidos pelos provedores e muitas vezes o valor da assinatura é menor.

Outro fator que contribui para o aumento dos gastos com a Internet domiciliar é o uso de serviços agregados, tais como a telefonia pela Internet (VoIP), a TV digital e outros. É importante verificar com os provedores os pacotes promocionais ou combos para esses serviços. Como a concorrência anda acirrada entre as empresas de telefonia e as operadoras de TV a cabo que oferecem Internet, os atrativos são os pacotes com TV Digital, VoIP e Internet a preços bem acessíveis. É sempre bom verificar se esses preços são por tempo limitado (como é comum em algumas promoções).

Também se somam aos gastos com a Internet os gastos com computadores e equipamentos como roteadores ADSL, telefone IP, e etc. O preço que pagamos para ter a tecnologia da Internet em casa também aumenta em função do desejo de ter a mobilidade da rede, ou seja, a mesma comodidade em qualquer lugar para ler e-mails, consultar sites etc. As formas para usufruir da mobilidade podem ser:

Wi-Fi: o usuário com um notebook ou palm que tenha acesso à Internet poderá fazê-lo nos hotspots onde o serviço esteja habilitado, tais como hotéis, aeroportos, cafeterias, universidades, shoppings etc.

Celular: as operadoras oferecem o acesso à Internet por meio do aparelho.

Outra possibilidade é a conexão do notebook ao celular.

Nos dois casos, a Internet é cobrada conforme o uso. Existem planos mensais cujos valores variam de acordo com suas características: podem ser limitados por quantidade de download ou ilimitados. É preciso incluir também o custo de equipar o aparelho para o acesso à Internet móvel, seja um palm, notebook ou um celular.

Marcelo Tsuguio Okano é coordenador dos cursos superiores em Tecnologia de Banco de Dados e Tecnologia em Redes de Computadores da Faculdade Módulo e professor de pós-graduação do curso de Gestão de Redes da FIAP - Faculdade de Informática e Administração Paulista.